Ver a cidade do Rio de Janeiro é ver além das formas que se descortinam aos nossos olhos. É nítida a integração entre a exuberante natureza e as intervenções humanas que se fundem, ora se integrando sutil e amigavelmente, ora como contraponto à organicidade natural. No entanto, para uma compreensão da paisagem urbana, é necessário que as intervenções arquitetônicas fluam de forma direta e objetiva e, indo de encontro ou ao encontro da natureza, não deixem qualquer dúvida sobre as suas intenções.
Esta percepção da cidade é ponto de partida e fio condutor para a concepção arquitetônica deste projeto: um novo elemento inserido na paisagem como referencial de leitura urbana. O edifício faz parte da ilha, mas não está nela, repousa no mar como uma sentinela ao lado da ilha, um contraponto vertical, transparente e racional, de formas definidas e translúcidas numa relação inversa com as formas naturais da ilha – horizontal, opacidade e organicidade.
A concepção do farol se apresenta na forma de “plataformas” sobre o mar. Se solidarizam a essa conceito, as estruturas do projeto (circulação vertical e laje em grelha – grandes vãos).
A circulação se desenvolve nas extremidades das plataformas, abrindo- se os espaços internos para a paisagem, a fusão das vistas acontecem no interior do farol.
Os balcões urbanos se espalham em diferentes alturas ao longo do farol. Café, brinquedos e observatório em plena comunicação visual com o espaço exterior. Diferentes alturas de pé-direito criam espaços descontínuos, evitando o óbvio e repetitivo. Uma passarela como único elemento físico a tocar a ilha completa o conjunto: uma ”lanterna urbana” que à noite emana luz para a cidade do Rio de Janeiro.
Uma reflexão sobre edifício ,geografia local, topografia, museu, cultura e cidade
Projeto para museu do imigrante cubano em miami.
O edifício é uma forma pura, suspensa no ar, uma tenda a beira do oceano, uma marquise, o museu não toca a cidade, mas sim, podemos imaginar que a cidade cria o movimento – a topografia de Miami que se adapta ao edificio. A cidade se ergue e sustenta o museu(edifício) bem como apóia a cultura latina dos novos imigrantes que chegam.
O museu está localizado no nível da cidade. Ele foi pensado como uma extensão cultural da cidade. O programa se desenvolve através desse volume único. Acima do museu a “praça do imigrante”, uma praça-mirante onde cidade e museum tornam –se um só. As áreas de exposições de celebrações e suas atividades podem ser levado até praça.
O edifício é como uma grande marquise para a praia, um ponto de encontro, imaginamos aqui um lugar coberto para festa e comemoração para a cidade. Um museu para cidade – um lugar cultural e democrático de debates – “marquise urbano”.
O interior do edifício dão-nos diferentes pontos de vista. À medida que caminhamos pelo museu na sala de exposições, as obras se destacam e detém a nossa atenção completamente. Quando nos sentamos nossos olhos usufruem de um novo cenário através de uma ranhura na parede(rasgo) – “sentar e ir para fora”.
Um terraço completa a vista.
Estruturalmente o edifício como uma grande viga apoiados por três pontos na cidade, cada ponto tubulões sustentam o museu. A distinção entre o museu e a cidade – a criação de um degrau.
O museu, uma forma pura, que repousa sobre a cidade.
O museu é um lugar ao sol
o parque o vazio que humaniza….
A escultura posta no lugar
nada pode competir
Desloca – se o edificio para a cidade branca
entre as edificações
Do lugar faz se um parque
Parque – museu
A superficie – grama varre todo o lugar
dá vida e sustenta com a propria carne
a escultura
o platô vê a obra esta localizado central a ela
a areia para o povo afincar bandeira
uma escultura rateira faz – se dos pés
de qualquer o instrumento
da escultura as mãos enfim
essas três superficies diferentes tornam o parque multifuncional
para o uso da arte
parque – museu….
conceitualmente ainda retira –se o tringulo oculto na forma da escultura
e dialóga com ele demais formas puras
o quadrado do platô
o circulo das areias…
raspas de pallhas tomam o platô dando o ar da historia
suas raizes…
inclui a possiblidade no terreno proximo a inclusão
de uma escola de artes e oficios e biblioteca de arte.
A arquitetura tem que buscar a sensibilidade em cada projeto, tem que tocar o ser humano,
precisa transmitir sensações em quem habita. Não pode ter menos que seu discurso escrito
no correr do projeto. A arquitetura é a reflexão da sociedade.
Mais particular, e de forma individual, a arquitetura reflete a qualidade do lote, reflete o
sentimento do local.
Sobre o terreno a médio declive, aproximadamente 2,50m, eleva – se o edifício a um metro do
nível da rua no ponto mais alto, a avenida, a edificação se espalha pelo terreno como uma
manta no corpo humano, se solidarizando à topografia. Sobre o lote o volume se forma
através de uma espécie de lâmina que se é possível ver do nível da avenida e ao lado um
elemento vertical dialogando. Este elemento horizontal, no seu terraço abrigará uma praça
elevada que integra os dois volumes. O volume horizontal com acesso próprio, onde estará
boa parte das funções do centro multiuso que muito se assemelha a um centro cultural, como
galeria de artes visuais, sala multiuso, atelieres e estúdio de música.
Se sensibilizando à topografia do lote, um outro acesso será criado na rua posterior com este
acesso de igual importância, uma praça pública é pensada de forma a integrar exterior e
interior de forma única, as demais funções do centro multiuso estão nesse pavimento, onde
um espelho d´agua e uma rampa evidenciam a intenção plástica da forma. A rampa se inicia no
meio do espelho d’água dando sensibilidade ao ambiente e ao projeto. Todos os serviços do
edifício e as áreas administrativas se encontram neste pavimento, setorizados por uso da
edificação (centro multiuso e área comercial), os vestiários foram pensados em conjunto para
melhorar o custo e otimizar projeto e obra.
Um pátio central organiza a circulação e os espaços do centro multiuso, nos dois ambientes e
de forma conjunta.
A área comercial com seu acesso particular em ambos pavimentos, será implantada no
volume vertical onde um vazio voltado para a praça elevada completa o desenho.
Além desta praça, outro ponto de conexão entre os dois usos será o café que atende ao centro
multiuso mas está colocado estrategicamente, entre a área comercial e a praça elevada,
inclusive nas dependências da área comercial, este ponto une fisicamente os usos.
No centro multiuso, os atelieres ganham a forma orgânica e colorida contraponto -se a planta
com suas linhas retas.
Completando a volumetria do edifício um anfiteatro ao ar livre, na praça elevada, outra forma de quebrar com a linha reta, dialogando e contraponto -se a elas, a elipse orgânica conversa com o restante da volumetria, dando mais carisma ao projeto
O subsolo abrigará o auditório – teatro e o estacionamento em mesmo nível.
Os materiais empregados, o concreto na estrutura, a alvenaria nas paredes baixas, o vidro, ora
de correr, ora de abrir para ventilação do edifício e a pele de chapa de aço perfurada branca,
que serve como brise e filtro da luz do sol em todos os ambientes. As elevações voltadas para
o pátio, não recebem a chapa de aço, apenas vidro para que os pavimento, a rampa, o
pátio se comunique, interior – exterior.
Essa materialidade cria um grande pano, limpo ao longo das elevações e de todo o edifício
Três pilares em X, repousam no espelho d’ água, um detalhe ao projeto.
Ver a cidade do Rio de Janeiro é ver além das formas que se descortinam aos nossos olhos. É nítida a integração entre a exuberante natureza e as intervenções humanas que se fundem, ora se integrando sutil e amigavelmente, ora como contraponto à organicidade natural. No entanto, para uma compreensão da paisagem urbana, é necessário que as intervenções arquitetônicas fluam de forma direta e objetiva e, indo de encontro ou ao encontro da natureza, não deixem qualquer dúvida sobre as suas intenções.
Esta percepção da cidade é ponto de partida e fio condutor para a concepção arquitetônica deste projeto: um novo elemento inserido na paisagem como referencial de leitura urbana. O edifício faz parte da ilha, mas não está nela, repousa no mar como uma sentinela ao lado da ilha, um contraponto vertical, transparente e racional, de formas definidas e translúcidas numa relação inversa com as formas naturais da ilha – horizontal, opacidade e organicidade.
A concepção do farol se apresenta na forma de “plataformas” sobre o mar. Se solidarizam a essa conceito, as estruturas do projeto (circulação vertical e laje em grelha – grandes vãos).
A circulação se desenvolve nas extremidades das plataformas, abrindo- se os espaços internos para a paisagem, a fusão das vistas acontecem no interior do farol.
Os balcões urbanos se espalham em diferentes alturas ao longo do farol. Café, brinquedos e observatório em plena comunicação visual com o espaço exterior. Diferentes alturas de pé-direito criam espaços descontínuos, evitando o óbvio e repetitivo. Uma passarela como único elemento físico a tocar a ilha completa o conjunto: uma ”lanterna urbana” que à noite emana luz para a cidade do Rio de Janeiro.
Uma reflexão sobre edifício ,geografia local, topografia, museu, cultura e cidade
Projeto para museu do imigrante cubano em miami.
O edifício é uma forma pura, suspensa no ar, uma tenda a beira do oceano, uma marquise, o museu não toca a cidade, mas sim, podemos imaginar que a cidade cria o movimento – a topografia de Miami que se adapta ao edificio. A cidade se ergue e sustenta o museu(edifício) bem como apóia a cultura latina dos novos imigrantes que chegam.
O museu está localizado no nível da cidade. Ele foi pensado como uma extensão cultural da cidade. O programa se desenvolve através desse volume único. Acima do museu a “praça do imigrante”, uma praça-mirante onde cidade e museum tornam –se um só. As áreas de exposições de celebrações e suas atividades podem ser levado até praça.
O edifício é como uma grande marquise para a praia, um ponto de encontro, imaginamos aqui um lugar coberto para festa e comemoração para a cidade. Um museu para cidade – um lugar cultural e democrático de debates – “marquise urbano”.
O interior do edifício dão-nos diferentes pontos de vista. À medida que caminhamos pelo museu na sala de exposições, as obras se destacam e detém a nossa atenção completamente. Quando nos sentamos nossos olhos usufruem de um novo cenário através de uma ranhura na parede(rasgo) – “sentar e ir para fora”.
Um terraço completa a vista.
Estruturalmente o edifício como uma grande viga apoiados por três pontos na cidade, cada ponto tubulões sustentam o museu. A distinção entre o museu e a cidade – a criação de um degrau.
O museu, uma forma pura, que repousa sobre a cidade.
O museu é um lugar ao sol
o parque o vazio que humaniza….
A escultura posta no lugar
nada pode competir
Desloca – se o edificio para a cidade branca
entre as edificações
Do lugar faz se um parque
Parque – museu
A superficie – grama varre todo o lugar
dá vida e sustenta com a propria carne
a escultura
o platô vê a obra esta localizado central a ela
a areia para o povo afincar bandeira
uma escultura rateira faz – se dos pés
de qualquer o instrumento
da escultura as mãos enfim
essas três superficies diferentes tornam o parque multifuncional
para o uso da arte
parque – museu….
conceitualmente ainda retira –se o tringulo oculto na forma da escultura
e dialóga com ele demais formas puras
o quadrado do platô
o circulo das areias…
raspas de pallhas tomam o platô dando o ar da historia
suas raizes…
inclui a possiblidade no terreno proximo a inclusão
de uma escola de artes e oficios e biblioteca de arte.
A arquitetura tem que buscar a sensibilidade em cada projeto, tem que tocar o ser humano,
precisa transmitir sensações em quem habita. Não pode ter menos que seu discurso escrito
no correr do projeto. A arquitetura é a reflexão da sociedade.
Mais particular, e de forma individual, a arquitetura reflete a qualidade do lote, reflete o
sentimento do local.
Sobre o terreno a médio declive, aproximadamente 2,50m, eleva – se o edifício a um metro do
nível da rua no ponto mais alto, a avenida, a edificação se espalha pelo terreno como uma
manta no corpo humano, se solidarizando à topografia. Sobre o lote o volume se forma
através de uma espécie de lâmina que se é possível ver do nível da avenida e ao lado um
elemento vertical dialogando. Este elemento horizontal, no seu terraço abrigará uma praça
elevada que integra os dois volumes. O volume horizontal com acesso próprio, onde estará
boa parte das funções do centro multiuso que muito se assemelha a um centro cultural, como
galeria de artes visuais, sala multiuso, atelieres e estúdio de música.
Se sensibilizando à topografia do lote, um outro acesso será criado na rua posterior com este
acesso de igual importância, uma praça pública é pensada de forma a integrar exterior e
interior de forma única, as demais funções do centro multiuso estão nesse pavimento, onde
um espelho d´agua e uma rampa evidenciam a intenção plástica da forma. A rampa se inicia no
meio do espelho d’água dando sensibilidade ao ambiente e ao projeto. Todos os serviços do
edifício e as áreas administrativas se encontram neste pavimento, setorizados por uso da
edificação (centro multiuso e área comercial), os vestiários foram pensados em conjunto para
melhorar o custo e otimizar projeto e obra.
Um pátio central organiza a circulação e os espaços do centro multiuso, nos dois ambientes e
de forma conjunta.
A área comercial com seu acesso particular em ambos pavimentos, será implantada no
volume vertical onde um vazio voltado para a praça elevada completa o desenho.
Além desta praça, outro ponto de conexão entre os dois usos será o café que atende ao centro
multiuso mas está colocado estrategicamente, entre a área comercial e a praça elevada,
inclusive nas dependências da área comercial, este ponto une fisicamente os usos.
No centro multiuso, os atelieres ganham a forma orgânica e colorida contraponto -se a planta
com suas linhas retas.
Completando a volumetria do edifício um anfiteatro ao ar livre, na praça elevada, outra forma de quebrar com a linha reta, dialogando e contraponto -se a elas, a elipse orgânica conversa com o restante da volumetria, dando mais carisma ao projeto
O subsolo abrigará o auditório – teatro e o estacionamento em mesmo nível.
Os materiais empregados, o concreto na estrutura, a alvenaria nas paredes baixas, o vidro, ora
de correr, ora de abrir para ventilação do edifício e a pele de chapa de aço perfurada branca,
que serve como brise e filtro da luz do sol em todos os ambientes. As elevações voltadas para
o pátio, não recebem a chapa de aço, apenas vidro para que os pavimento, a rampa, o
pátio se comunique, interior – exterior.
Essa materialidade cria um grande pano, limpo ao longo das elevações e de todo o edifício
Três pilares em X, repousam no espelho d’ água, um detalhe ao projeto.